domingo, 7 de setembro de 2008

Toda essa meia verdade

Em mais um dia de 7 de setembro, com desfiles e festividades por todo o Brasil, entristece pensar que na verdade tudo o que comemoramos é resultado de um processo liderado por uma minoria, que não é o Brasil, que não é e nunca foi a verdadeira representação da nação brasileira.

Vale sempre comemorar a liberdade conquistada, já que estamos hoje inseridos em uma "democracia" não submetida, diretamente como éramos, a nenhuma metrópole.

Mas há de se lembrar sempre de que toda conquista hoje comemorada fora realizada por setores da elite que pensaram, sobretudo, em seus próprios interesses, em detrimento, do melhor para todo o povo.

Lembrar que a história do Brasil, em pouquíssimos e raros momentos, pôde ter a efetiva participação popular.

Comemoro este dia com trechos da música do grupo Capital Inicial, e termino com link de uma notícia de mais uma triste notícia das eleições em nosso "democrático" e "independente" país.

Independência

"Toda essa intensidade
Buscamos identidade
Mas não sabemos explicar
Mas não sabemos explicar...

Procuramos independência
Acreditamos na distância entre nós...

Toda essa meia verdade
A qual temos nos conformado
Só conseguimos nos afastar
Nós aprendemos a aceitar...

Tantas coisas pela metade
Como essa imensa vontade
Que não sabemos explicar
Que não sabemos saciar...
Se paro e me pergunto
Será que existe alguma razão
Prá viver assim
Se não estamos
De verdade juntos...

Toda essa curiosidade
Toda essa intensidade
Toda essa meia verdade
Tantas coisas pela metade
Toda essa curiosidade
Toda essa intensidade..."


LINK: http://eleicoes.uol.com.br/2008/ultnot/rio-de-janeiro/2008/09/07/ult6022u141.jhtm

2 comentários:

Renato Diniz disse...

logo que inventaram a eleição, inventaram a compra de voto...

Capital Inicial?? Que nada!! Essa música é minha!! Digo... do Renato Russo, nos tempo de Aborto Elétrico

Mais que Pélvis! disse...

Hm... Muito bom.
Nada de "romântico" não (como vc estava com medo...). Diria que de romântico essa História não tem nada! Triste...
Beijão, Mustóviski!... e continue escrevendo... Viu!?

Ana Lis