sábado, 8 de maio de 2010

A importância do alicerce 2 - PSDB

O bicho pega com PSDB e PV. O partido de José Serra tem um impasse. Aécio Neves seria perfeito para montar uma chapa puro sangue e manter a cara "boa praça" do partido. O DEM concordaria, uma vez que são dois nomes de grande expressão nacional. Seria, mas o neto de Tancredo parece preferir indicar Francisco Dornelles do PP, descendente de mais ex-presidentes, para o cargo.

A idéia deve ser atrair o apoio do atualmente neutro PP, que tricota o país com apoios cruzados. Como o PP deve definir seu endosso no final de maio, o PSDB pode estar querendo ganhar tempo. Definido o PP, o PSDB ficaria livre para decidir entre o Dornelles ou a pressão do DEM, sem medo de perder apoios. A tática parece estar dando certo.

Contudo, entretanto, todavia, porém, se Aécio não for o vice, o DEM, que hoje desconversa, vai querer um nome seu na chapa. É uma aliança histórica, sólida, mas é perigoso arriscar perder seu apoio e seus minutos. Os nomes cogitados? Kátia Abreu e Agripino Maia, uma é lider da bancada ruralista, a mais controversa do senado, e o outro, uma das figuras mais controversas do senado (quase tanto quanto este indigno).

Resumindo, das quatro opções de Serra, a ideal, com Aécio, é improvável, apesar do FHC seu interesse, uma aliança neutra, com Dorneles, não teria grande expressão política, e as restantes são um tiro no pé. A pressão sobre Aécio deve crescer muito, mas definição mesmo, só depois da copa.

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