segunda-feira, 3 de maio de 2010

A importância do alicerce 1 - PT e PSOL

Não há pedra que não saiba quem são os candidatos à presidente da república. Nem há mistério grande sobre quais serão os candidatos a disputar o segundo turno, quem tem uma mínima chance de bagunçar o cenário e quem vai representar os Bolcheviques.

Mas pouco se fala sobre os "vices" desses Twitteiros. A decisão é delicadíssima. É o momento em que os partidos aliados vêm pedir algo em troca dos seus preciosos minutos no horário eleitoral. Como o tema é complicado , divido o post em duas partes, primeiro com PT e PSOL, já definidos, depois com PSDB e PV, que devem render muitas manchetes ainda.

O PT, parece, se resolveu. Michel Temer é pouco expressivo para conseguir votos, mas traz consigo o apoio do PMDB à chapa (uma parte, já que PMDB sempre será PMDB), e vale a pena ceder para o partido com mais prefeituras no país. O PSB de Ciro Gomes não jogaria para perder, vai apoiar a situação , apesar do mau comportamento do ex-futuro candidato.

O PSOL e o PSTU devem formar uma aliança, (outros partidos da esquerda mais dogmática como o PCB devem vir à reboque) o que significará um gigantesco avanço nas relações entre os dois partidos - mas não deve ter grande diferença no cenário final da eleição: apesar de ser bastante respeitado entre as bases dos dois partidos, a escolha do pré-candidato Plínio de Arruda não foi unânime, a coligação recebe pouca atenção da mídia e Heloísa Helena, talvez a figura mais popular do PSOL, é contrária a candidatura própria, preferindo manifestar o apoio a Marina Silva do PV, mesmo depois de rejeitada como vice.

O PSOL vai ter que escolher entre Martiniano Cavalcante(GO), nome que agrada Heloísa Helena e poderia representar uma maior coesão partidária, ou a unidade da Frente de Esquerda, provavelmente com Zé Maria, que é pré-candidato do PSTU (mas , devido a limitada expressão do seu partido, não deveria negar o convite).

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