Dando prosseguimento a partida, quer dizer, ao texto sobre o badalado segundo turno das eleições bauruenses... Já comentei sobre o aristocrata Caio Coube, agora é a vez do "menino cabeludo".
Rodrigo Agostinho, 28, é jovem e exerce o segundo mandato de vereador em Bauru, tendo sido o mais votado na última eleição. É conhecido por sua atuação em defesa do meio ambiente e por seus projetos de desenvolvimento sustentável, apesar de hoje tais propostas serem secundárias em sua plataforma. Mas há uma serventia nessa idéia fixa de bandeira verde: Agostinho conseguiu forte adesão popular, o que lhe abre colunas para um mate.
Há grande contradição em relação à figura de Agostino: para uns, ele tem uma postura arrojada, para outros, é um mero aventureiro irresponsável. Começou timidamente a campanha, mas avançou sorrateiramente pela diagonal como um bispo e está no segundo turno. Apesar de ser um candidato que sabe lidar com as peças de alto e baixo valor no tabuleiro da política, seu movimento eleitoral é o de um cavalo, a única peça que consegue saltar sobre as outras, como fez ao ultrapassar os votos de Clodoaldo Gazzetta e Rosa Izzo e se consolidando como uma peça dinâmica, de ataque e defesa.
Agostinho, também, enfrenta o problema da viabilidade de suas propostas. Suas idéias são consideradas etéreas. E é nesse ponto que ele procura corrigir sua imagem para o segundo turno, mostrando que suas idéias eleitorais são palpáveis e que se realizarão com sua vitória. Ou seja, não basta só articular as peças para chegar a um lindo mate, é necessário uma objetividade, uma economia de lances e manobras para que a morte do rei não exija sacrifícios angustiantes.
As peças estão postas para o mate nesse segundo turno das eleições em Bauru. Tudo vai depender da visão de jogo de cada um dos dois candidatos. Não sei quem joga com as brancas, nem com as pretas. Aliás, não importa, há só uma dúvida lancinante, que arrebata os moradores da cidade, inclusive nós, universitários, que ficaremos um bom tempo por aqui, usufruindo dos prós (poucos) e dos contras (muitos): qual será o rei morto?
Há grande contradição em relação à figura de Agostino: para uns, ele tem uma postura arrojada, para outros, é um mero aventureiro irresponsável. Começou timidamente a campanha, mas avançou sorrateiramente pela diagonal como um bispo e está no segundo turno. Apesar de ser um candidato que sabe lidar com as peças de alto e baixo valor no tabuleiro da política, seu movimento eleitoral é o de um cavalo, a única peça que consegue saltar sobre as outras, como fez ao ultrapassar os votos de Clodoaldo Gazzetta e Rosa Izzo e se consolidando como uma peça dinâmica, de ataque e defesa.
Agostinho, também, enfrenta o problema da viabilidade de suas propostas. Suas idéias são consideradas etéreas. E é nesse ponto que ele procura corrigir sua imagem para o segundo turno, mostrando que suas idéias eleitorais são palpáveis e que se realizarão com sua vitória. Ou seja, não basta só articular as peças para chegar a um lindo mate, é necessário uma objetividade, uma economia de lances e manobras para que a morte do rei não exija sacrifícios angustiantes.
As peças estão postas para o mate nesse segundo turno das eleições em Bauru. Tudo vai depender da visão de jogo de cada um dos dois candidatos. Não sei quem joga com as brancas, nem com as pretas. Aliás, não importa, há só uma dúvida lancinante, que arrebata os moradores da cidade, inclusive nós, universitários, que ficaremos um bom tempo por aqui, usufruindo dos prós (poucos) e dos contras (muitos): qual será o rei morto?
Um comentário:
adorei o post e as comparações com o jogo de xadrez... lembrei de DUCHAMP! haha..
parabéns, Bubinha!
Beijo, Ana Lis.
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