Após o Discurso de Lula na Assembléia Geral das Nações Unidas, deve ter se tornado ainda mais complexo. Só isso explica uma divergência tão singela entre Folha e Estadão,
ou não...
Pois bem, enquanto o Estadão diz que o presidente acha que o mundo tem intervenções demais e a Folha divulga que Lula quer maior participação do governo na economia, o que o politicamente correto discurso do ex-metalúrgico preconiza são as velhas bases teóricas da economia que elegeram Obama: lutar contra subsídios que impossibilitem a disputa comercial internacional e, em contrapartida, a adoção de medidas que regulem o mercado.
Em outras palavras, é juntar idéias liberais, contrárias aos incentivos fiscais, com projetos Keynesianos de intervenção na economia: simplesmente um paradoxo, como estamos acostumados.
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