Nao bastassem os debates dos centros acadêmicos que participei, o #atoWikileaks confirmou uma velha suspeita minha:
Falta dialética interna pra esquerda.
O debate de ontem lembrou o ainda mais antigo dilema da esquerda , divdida entre os grupos que aceitam jogar com as regras atuais - pra poder jogar também - e a ala mais dogmática (por favor, sem o tom pejorativo do termo) que prefere ser fiel às suas bases conceituais mesmo que isso a impeça de um dia chegar ao poder.
O diálogo, ao qual nos dizemos favoráveis, convenhamos, é miseravelmente falho. É comum recorrermos a um mesmo tópico exaustivamente, não por conta e respostas insatisfatórias, mas por que as soluções encontradas por aquele que responde não foram satisfatórias.
Pô, a regrado jogo para o Wikileaks era vazar pra alguém que desse visibilidadepra bagaça. Com todo respeito à Carta e à variados meios, Folha e Globo, por pior que sejam, tem maior audiência. Seguramente foi esse o critério usado.
Porque não distribuíram os vazamentos aos demais veículos? Essa pergunta foi a mais intressante, embora feita para a pessoa quenão podia responder. Mas considerando que eles só vazaram pra 5 jornalões lá fora, ter dois só aqui não é um número pequeno. Talvez seja uma questão de praticidade de mobilização de equipe, nao sei, mas sinceramente, me parece uma justificativa plausível.
Pode não ser plausível pra você, eu entendo e discuto, mas ficar horas apedrejando a Nathália Vianna por causa da escolha da Organização Wikileaks, espero quepossamos concordar neste ponto, é inútil!
Um comentário:
Acredite, debate sem rumo, sem foco, sem objetivo, pode ser pior do que não debater.
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