A folha de São Paulo não é um jornal sério.
tratemos deste absurdo mais recente:
É plenamente legítimo que se questione Dilma Roussef sobre o que teria dito para Lina Vieira, defendo a acariação das duas inclusive; A candidata do PT deve ser cobrada como ministra-chefe da casa civil que é; Sobre as obras do PAC; sobre problemasdo PT , enfim, sobre qualquer questão políticaem que esteja envolvida, é crucial que a mídia explore seu poder para obter esclarecimentos.
Daí a questionar sua feminilidade, é um ato tão baixo quanto a tentativa de Marta questionar a sexualidade de Kassab. Julgar candidatos pela aparência foi o que levou Collor ao poder. O povo é às vezes manobrável por estes artifícios. Os jornalistas deveríam se opor a isso. Este trecho da postagem de Marcelo Coelho ( o sobrenome é bem conveniente, diga-se) e o mais lamentável:
"Nenhum charme nasce de Marina Silva. De certo modo, é o negativo de Dilma Rousseff, cuja ausência de charme não passa despercebida a ninguém.Resta Lina Vieira. Foi, afinal, massacrada no Senado por Romero Jucá, líder da base governista. Tornou-se frágil, delicada, do jeito que todo homem espera de uma mulher. Triste e bonito destino."
É patético de tão machista o discurso de Marcelo. Qualquer poste percebe a ironia da última frase, mas não deixa deser machista por isso: apesar de criticar a situação submissa em que esteve LinaVieira, quando exige mais charme das mulheres que se candidatam (ao satirizá-las por não serem tão atraentes quanto as moças que devem figurar o papel de paredes de seu banh... imaginário), resume o poder feminino de conquistar votos à aparencia ou aos parentes políticos destas.
2 comentários:
é crise no senado, crise na universidade, crise no jornalismo! fudeu né?
calma lola, dizem que a crise está entrando em crise tbm
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