O DEM , ex PFL, era o único partido que fazia frente ao PMDB, com cerca de mil prefeituras na década de 90. O chapão debutante PSDB/DEM cresceu muito nessa década, mas nos últimos anos vem sofrendo o governo petista: com a morte de ACM, um de seus principais líderes, a perda de quase quinhentas prefeituras nas última eleições e mais recentemente o escândalo do Distrito Federal fragilizaram significativamente o partido.
O DEM não pode permitir uma chapa tucana puro sangue se não quiser virar um PPS ou PTB da vida. O Álvaro, que deve estar em êxtase com a idéia, já refugou, no entanto: não se oporia ao partido de Kátia abreu e Agripino Maia, não tem escolha: o PSDB não pode virar o cenário atual sozinho e o DEM, mesmo fragilizado, é um aliado muito mais forte que todos os outros, juntos.
E ele não deve ser mesmo vice de Serra. Sejamos realistas: o DEM, se não aceitar o senador tucano num inédito surto de bom-senso, vai querer indicar um nome seu. PPS e PDT podem bater o pé à vontade, precisam estar numa chapa forte e não têm força pra discordar, tão pouco para largar a chapa.
O Agripino Maia é o nome que julgo mais provável para novo Marco Maciel. Mas vai saber, né?
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