quinta-feira, 30 de julho de 2009
Emdããrb!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
mais uma última palavra sobre diplomas
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Todos no tribunal
Com a questão da guerrilha, volta à discussão a Ditadura Militar brasileira, que muitos preferem fingir que não existiu, dizendo que a Lei da Anistia veio para virar a página.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, já declarou ser a favor de penas contra os torturadores. Alguns rebatem com o argumento absurdo de que se trata de “vingança política”, como se torturar, fosse uma questão puramente burocrática. Existem diversas ONGs e intelectuais (acho essa classificação estranha, mas...) também são a favor do julgamento e condenação de assassinos do passado.
Há também quem polemiza dizendo: “Esses antigos comunistas eram todos torturadores também, que mataram pais de família.” Relatos de camponeses do Araguaia, confirmas essa tese, dizendo que realmente, os guerrilheiros mataram e torturaram moradores da região, militares e desetores.
[A maioria dessas opiniões eu vi em comentários de notícias, sobretudo nos sites da Globo, Folha de S.Paulo e Estadão. É lamentável o tom antiético dessas mensagens que são divulgadas mesmo com avisos de quem “Comentários com preconceitos de desrespeitos de qualquer tipo não serão permitido”]
Infelizmente, o Brasil não seguiu o exemplo de outras ditadura latino-americanas, e não condenou os militares. Pelo contrário. A Lei da Anistia era seu perdão. E os crimes de tortura “prescreveram”. Os crimes prescreveram ou esperaram até que o tempo limite de seu julgamento passasse? Torturadores foram promovidos, viraram nomes de rua, receberam homenagens, enquanto suas vítimas enlouqueceram, ficaram com seqüelas físicas e/ou psicológicas irreversíveis, se não foram mortos e sues corpos escondidos.
Mas também deve-se admitir que há uma lamentável glamorização da esquerda. Quem pegou em armas passou a ser um herói da liberdade e da democracia, quando não faltam relatos de que esses heróis eram frios, pouco atentos a opiniões diversas e que torturaram e mataram a sangue frio desertores, dedos-duros e militares sob a bandeira da liberdade. Não fizeram o mesmo que os inimigos?
Da mesma forma, é vazio o argumento de que “Pra quem julgar os torturados? Tem que julgar mesmo é esses terroristas que estão no poder agora”. É uma condenação que não justifica uma absolvição.
Minha opinião é de que a Justiça deve, imediatamente, apurar os crimes cometidos pelos dois lados. Quem torturou vestindo uma farda ou com uma pôster de Guevara na parede. Os crimes são os mesmos e continuam sendo crimes. As alegações de que agiam em defesa de uma ideologia ou obedecendo a um Estado autoritário não se justificam.
terça-feira, 14 de julho de 2009
É greve doutor?
Tá aí um assunto polêmico, imediatamente associado a ser de esquerda ou de direita, liberal ou conservador, proletário ou proprietário. O que dizer de greves?
É fácil dizer: Sou a favor de greve! O trabalhador tem todo o direito de defender seus interesses!Também é fácil dizer: Greve nem pensar! Ficar uns dias sem trabalhar, recebendo e ainda pedindo aumento? Ainda por cima atrapalha os outros!
E aí?O trabalhador tem todo o direito de defender seus interesses. Senão os patrões fazem o que querem. Ser capacho pra quê? Se o chefe não quer atender a reinvindicação, é só mostrar pra ele: veja bem, você não me dá ouvidos, mas eu sou fundamental para o seu ganho! Como é?
Mas tem gente que extrapola. Sou contra quebra-quebra e parar avenida. Por que? Ora, você está entregando de bandeja o argumento contrário pra quem é contra greve. "Olha só, vocês param a rua, atrapalham todo mundo". "Estão quebrando o patrimônio público!". Quebrar algo é deixar a marca do "vandalismo brutal" como os reacionários logo argumentam.
Sobre as ruas, os manifestantes dizem que é pra mostrar ao povo suas argumentações. Olha, o povo não tem nada a ver com seus problemas (é cruel, mas se pensa assim). E aí você vai tentar apresentar seus argumentos parando ele no trânsito e atrasando seu dia? Não!Vamos inovar!
Greve sim! Mas não essas greves clichês. Greve tem que ser algo bem bolado, muito bem planejado, de modo a fazer todo mundo pensar, talvez até rir.
As greves, manifestações e atos deveriam ser planejados por uma junta de humoristas!
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Penso Logo Twitto
Que belíssimo esse momento de confraternização entre as partes! Os que xingavam o Sarney desde que ele era do Arena [o partido da Ditadura, não o programa do Cléber Machado], a esquerda histórica, opositora do dono do Maranhão e autor de Harry Potter e a Câmara e os Atos Secretos hoje tem o apoio da mídia, empenhada em derrubar o maligno presidente do Senada, que empregou neto, cunhado, bisavô e até o Tarso Genro.
E nesse momento belo o DEM, PT, PSDB e PMDB fazem uma ciranda de apoios e desapoios, com DEM apoiando sua eleição com PT oposição e agora se dá o inverso e o presidente, daquela esquerda lá, deixando claro que o hômi merece um tratamendo diferenciado [eu já sugeri a cela individual mas ninguém me escuta].
E recentemente, nos palcos do Twitter, com a campanha #ForaSarney, a nata do intelectualismo brasileiro, representados por Rodrigo Scarpa [Repórter Vesgo], Marcos Mion [MTV], Júnior Lima, Tico Santa Cruz [Detonautas] e Bruno Cagliasso[Globo] iniciara uma valiosa cruzada pela democracia. Como? Pedindo ao dono do Twitter mais popular, o ativista internacional Ashton Kuchter[Cara, cadê meu carro?] que ele simplesmente escrevesse a palavra #ForaSarney em sua página.
Lamentavelmente, movido pela cega razão da autodeterminação dos povos, o astro de Hollywood retrucou que essa é uma luta dos brasileiros e "Só vocês podem lutar pelo acreditam". Essa atitude afrontosa com a população brasileira lhe custou, imidiatamente, a exclusão de seu nome da lista de indicados ao Nobel da Paz.
Povo brasileiro! Vamos aguardar! [Loading...]