Uma cidade em Festa , final de ano, a Av. Paulista se inunda de gente. Comemorando que um novo dia, surpreendentemente, segue após os acabados.
De fato , digno de festa.
Depois disso , chove. Sampa é a terra da Garoa, pois. Mas isso se restringe à avenida Ipiranga e região. Na periferia, São Paulo é a terra das chuvas de Verão. Torrenciais, mostram que a especulação imobiliária não deveria passar sobre os rios.
Tarde demais, agora que a cidade mora no leito secundário de seus rios , reclamar da chuva, como fazem os tucanos, ou dizer que na sua época não enchia assim, como faz um determinado senhor senil. É da natureza de um rio transbordar, mesmo que achemos inconveniente. Não deveríamos ignorar isso.
O resultado é que, cheio ou não , seu curso não se altera, só mudam os penduricalhos que carrega: se antes eram paus e pedras, hoje são garrafas PET, sofás, toda sorte de objetos que, de acordo com as condições financeiras do fiel, se oferta às divindades do subterrâneo, de pneus à carros inteiros.
Nos preocupemos hoje, mas que essa preocupação seja também levada para os meses seguintes. Não pode chegar a outubro.
Aliás, como chegaria? O Carnaval, a festa mais importante do mundo vem ainda em fevereiro...